segunda-feira, 20 de julho de 2009

Isso é o que chamamos de Brasil?


Jovens, quando se sentem violados, invadidos, gritam, batem o pé, esperneiam. E os culpados, sempre, os pais. Porém, esses espetáculos de reivindicações estão restritos às suas respectivas casas e quartos.
Não se sentem atingidos com os castelos construídos; com as viagens, pagas até para os familiares, mundo a fora; as contas absurdas de telefone; o nosso, o meu não, Sarney, tudo isso e muito mais, patrocinado com o dinheiro público. O Senado brinca de jogar o nosso dinheiro fora, e isso não incomoda? Os políticos acham que os eleitores no Brasil não têm memória, mas será que têm?
O que está em alta agora, além do Sarney, é a alteração do currículo Lattes da ministra Dilma, que se alto intitulou doutora em economia, quando tem apenas a graduação. Ignorando a dificuldade nos estudos para ser um PHD. Claro que ela se defende e diz que não foi ela, pode ter sido algum assessor. Isso não nos envergonha? Não nos incomoda? Parece que a política do Brasil está esquecida, que não faz diferença. Afinal, é o nosso dinheiro que está sendo jogado fora, como se não houvesse no que investir.
Outro dia assistindo o jornal, falava-se de uma pesquisa sobre o atleta mais admirado do Brasil, e quem ganhou foi o Ronaldo fenômeno, que eu nem sei se escreve com “f” ou “F” pois, até já virou sobrenome, nada como a mídia para elevar ou derrubar alguém, mas esse é outro assunto. Contudo observo a fala de Fátima Bernardes ao dizer que a pesquisa ocorreu em todo o Brasil, inclusive no Distrito Federal. E comigo pensei, e o DF é fora do Brasil? Acho que por um momento ela me fez ficar na dúvida. Ele emancipou e eu não fiquei sabendo? Onde eu estava? Será que estou morta? Mas, eu estou tão viva quanto os demais que assistiram aquele jornal. Brasília emancipou e ninguém se deu conta, deve ser por isso que as leis que se fazem valer no Brasil, não se fazem lá. A que ponto chegamos.

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